Atualmente
nós podemos dividir os medicamentos que controlam a diabetes em dois grandes
grupos: os partir da insulina e análogos e os medicamentos orais. Estes
medicamentos orais são utilizados principalmente para o tratamento do diabetes
tipo 2. Eles serão divididos em oito variedades de antidiabéticos orais que
irão agir de formas diferentes na redução de glicose no sangue:
Sulfoniluréias: Esse medicamento tem
como função diminuir a glicose, estimulando a secreção de Insulina e aumentando
a reposta à mesma por meio da sensibilização dos receptores insulínicos dos
tecidos.
A ação
extra pancreática desse fármaco é reflexo da redução na produção de glicose
hepática. As Sulfoniluréias então, agem diminuindo a glicose sanguínea por meio
da estimulação da secreção de Insulina pelo pâncreas. Esse resultado ocorre por
conta do funcionamento das células beta, que agora estão sensíveis. Porém,
existem benefícios observados nos mecanismos das sulfoniluréias em prazos prolongados
em dados coletados pelo teste de tolerância à glicose (exame que identifica a
resistência à insulina). Eles mostram uma sensibilidade maior à insulina pelo
tratamento a longo prazo, o que não é exclusivamente pela influência
pancreática.
Os medicamentos
mais usados dessa classe são: glibenclamida, glimepirida, glipizida e
clopropamida. Essas drogas possuem dosagens de 1 a 2 vezes ao dia antes das
refeições e possuem efeitos semelhantes na glicemia, se diferenciando por conta
de seus efeitos colaterais, do número de doses ao dia e de suas interações com
outros fármacos.
Meglitinidas:
Assim
como as sulfoniluréias, elas estimulam a secreção de insulina por meio da
inibição das células β-pancreáticas: com a despolarização das células, há um
estimulo maior de cálcio intracelular, que conduz não só ao aumento na
translocação, mas também à fusão de canais de insulina na membrana celular, o
que resulta no aumento da secreção do peptídeo-C pró-insulina. Sua vantagem se
deve à sua ação rápida (30minutos) e à sua curta duração pós-pandrial (3
horas), possibilitando este tempo de ingestão.
Biguanidas:
Esse
tipo de remédio altera o metabolismo de gordura, causando diminuição da
resistência à insulina na Diabetes Tipo 2, promovendo a redução da sua produção
hepática de glicose por meio da diminuição da glicogenólise e da
gliconeogênese, assim estimulando a glicólise nos tecidos. Seus derivados são:
Fenformina, Buformina, Metformina. A buformina e fenformina têm provocado mais
frequentemente a acidose láctica, assim, se indica a metformina, que raramente ocasiona
acidose láctica e que diminui o peso por conta da perda de apetite e reduz a
hiperglicemia, visto que a concentração das lipoproteínas LDL e VLDL diminuem e
a do HDL aumenta. Por estas causas, é um dos fármacos mais indicados e pode ser
combinado as sulfoniluréias.
Tiazolidinedionas:
São
hipoglicemiantes que aumentam a atividade da insulina, porém não estimulam a
secreção de insulina, pois haverá uma quantidade grande de insulina já produzida
pelo pâncreas pois esse medicamento é indicado quando a diabetes se deve à
baixa sensibilidade insulínica das células. Ele é liberado na corrente
sanguínea, aumentando a atuação da insulina presente no plasma sanguíneo.
Ocorre também um aumento no consumo de glicose no músculo, dependente da
insulina. A única droga deste tipo disponibilizada pela ANVISA é a pioglitazona,
que tem como função melhorar a ação da insulina no músculo e no tecido adiposo,
promovendo diminuição da glicogenólise no fígado. A é recomendação é uma dose
única diária, que isoladamente não causará hipoglicemia.
Feito por :Marco Silva
Bibliografia:
https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/saiba-como-funcionam-medicamentos-para-reducao-glicose-sangue.aspx
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhGsAH/hipoglicemiante-farmacologia
Feito por :Marco Silva
Bibliografia:
https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/saiba-como-funcionam-medicamentos-para-reducao-glicose-sangue.aspx
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhGsAH/hipoglicemiante-farmacologia
