A diabetes é uma doença que, atualmente, não apresenta cura. Os pacientes vivem à mercê de remédios, como, secretagogos e sensibilizadores de insulina, que agem, respectivamente, como estimulante de insulina pelas células beta do pâncreas e como agente potencializador da ação da insulina no metabolismo de carboidratos. Além disso, possuem dietas bastante restritas e altamente reguladas.
Com o passar dos anos, houve um intenso crescimento tecnológico na indústria farmacêutica, visando melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Em 2015, cientistas americanos conseguiram desenvolver um pequeno adesivo capaz de detectar os níveis de glicose e, quando essa é aumentada, secretam automaticamente doses de insulina na corrente sanguínea. Esse adesivo funciona por meio da ação conjunta de centenas de microagulhas que carregam pequenas quantidades de insulina e de enzimas que são sensíveis à glicose.
Neste ano, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro de um medicamento genérico chamado de Dapagliflozina, para quem sofre de diabetes mellitus tipo 2. Esse medicamento é indicado para pessoas que praticam exercícios físicos e tem uma dieta que ajuda a controlar a glicemia. Ademais, é contraindicado para pessoas que sofrem de diabetes tipo 1. Esse novo remédio age bloqueando uma proteína responsável pela reabsorção do açúcar no rim. Isso faz com que aumente a eliminação da glicose pela urina, o que potencializa o controle da diabetes mellitus tipo 2.
As inúmeras pesquisas e a grande preocupação com doenças de taxas crescentes de ocorrência fazem com que inúmeros pesquisadores e cientistas levem o foco para a descoberta da cura ou de medicamentos inovadores que tragam menos efeitos colaterais, melhorando assim a qualidade de vida da parcela da população que vive com diabetes.
As inúmeras pesquisas e a grande preocupação com doenças de taxas crescentes de ocorrência fazem com que inúmeros pesquisadores e cientistas levem o foco para a descoberta da cura ou de medicamentos inovadores que tragam menos efeitos colaterais, melhorando assim a qualidade de vida da parcela da população que vive com diabetes.
Por Caroline Cabral
Adesivo para a medição da glicose sanguínea. (Fonte: Portal G1- Globo) |
Referências Bibliográficas