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DIABETES - UMA BREVE INTRODUÇÃO

A diabetes é uma doença de causas variadas que afeta o metabolismo humano. No entanto, todas as suas causas estão ligadas à insulina. ...

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Hipoglicemiantes orais Parte II




Inibidores da alfa-glicosidase:Essa classe de medicamentos irá causar diminuição  na digestão e na absorção dos carboidratos, no intestino delgado. Uso obrigatório durante as refeições.
O uso do fármaco inibidor acarbose para o tratamendo do diabetes tipo 2, irá inibir a enzima alfa glicosidase, que tem a função de romper a sacarose, o amido e a maltose, o que causa um retardamento na deste carboidratos, o que leva a redução de glicose pós-prandial (seguinte à refeição). 
Já o fármaco miglitol que também é um inibidor da alfa-glicosidase, pórem ao contrario da acarbose, este é absorvido antes de ultrapassar sua ação no intestino delgado; admitindo se que a inibição  das enzima sacarose e maltas é mais efetiva, sendo excretado pelo rim e não sofrendo biotransformação.
 Inibidores da DPP-4:
 Quando nós fazemos refeições nossos  alimentos ao chegarem no intestino lançará na corrente sanguínea alguns  hormônios chamados de incretinas; estes irão estimular a síntese e secreção de insulina a partir da células β-pancreáticas, inibindo a secreção do glucagon devido às células α do pâncreas, com ação parecida dos medicamentos sulfonilureias.
As incretinas serão reguladas a parti da substância depetil-peptidase-4 (DDP-4), fazendo com que não ocorra estimulo nem inibição da insulina ou do glucagon. Devido aos inibidores da DDP-4 a ação das incretinas aumentam fazendo com que classe destes remédios estimulem a secreção de insulina secretem indiretamente.
A DDP-4 impede a degradação do GLP-1 hormônio produzido no intestino, que é liberado seguinte a refeição e estimula a insulinêmica, ajudando a reduzir a glicemia. Já que o GLP-1 é rapidamente degradado por enzimas da DPP-4, assim os inibidores permitem que o GLP-1  fique  por mais tempo ativo no organismo, reduzindo os níveis de glicose no sangue.

Estes medicamentos não podem ser consumidos por portadores da diabetes tipo 1 já que extiste a secreção de insulina; os inibidores DDP-4 no mercado são alogliptina (Nesina), a sitagliptina (Januvia), saxagliptina (Onglyza) e linagliptina (Trayenta).


Feito por: Marco Silva
Bibliografia:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhGsAH/hipoglicemiante-farmacologia
https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/saiba-como-funcionam-medicamentos-para-reducao-glicose-sangue.aspx

Hipoglicemiantes orais Parte I




Atualmente nós podemos dividir os medicamentos que controlam a diabetes em dois grandes grupos: os partir da insulina e análogos e os medicamentos orais. Estes medicamentos orais são utilizados principalmente para o tratamento do diabetes tipo 2. Eles serão divididos em oito variedades de antidiabéticos orais que irão agir de formas diferentes na redução de glicose no sangue:
Sulfoniluréias: Esse medicamento tem como função diminuir a glicose, estimulando a secreção de Insulina e aumentando a reposta à mesma por meio da sensibilização dos receptores insulínicos dos tecidos.
A ação extra pancreática desse fármaco é reflexo da redução na produção de glicose hepática. As Sulfoniluréias então, agem diminuindo a glicose sanguínea por meio da estimulação da secreção de Insulina pelo pâncreas. Esse resultado ocorre por conta do funcionamento das células beta, que agora estão sensíveis. Porém, existem benefícios observados nos mecanismos das sulfoniluréias em prazos prolongados em dados coletados pelo teste de tolerância à glicose (exame que identifica a resistência à insulina). Eles mostram uma sensibilidade maior à insulina pelo tratamento a longo prazo, o que não é exclusivamente pela influência pancreática.
Os medicamentos mais usados dessa classe são: glibenclamida, glimepirida, glipizida e clopropamida. Essas drogas possuem dosagens de 1 a 2 vezes ao dia antes das refeições e possuem efeitos semelhantes na glicemia, se diferenciando por conta de seus efeitos colaterais, do número de doses ao dia e de suas interações com outros fármacos. 
Meglitinidas:
Assim como as sulfoniluréias, elas estimulam a secreção de insulina por meio da inibição das células β-pancreáticas: com a despolarização das células, há um estimulo maior de cálcio intracelular, que conduz não só ao aumento na translocação, mas também à fusão de canais de insulina na membrana celular, o que resulta no aumento da secreção do peptídeo-C pró-insulina. Sua vantagem se deve à sua ação rápida (30minutos) e à sua curta duração pós-pandrial (3 horas), possibilitando este tempo de ingestão.
Biguanidas:
Esse tipo de remédio altera o metabolismo de gordura, causando diminuição da resistência à insulina na Diabetes Tipo 2, promovendo a redução da sua produção hepática de glicose por meio da diminuição da glicogenólise e da gliconeogênese, assim estimulando a glicólise nos tecidos. Seus derivados são: Fenformina, Buformina, Metformina. A buformina e fenformina têm provocado mais frequentemente a acidose láctica, assim, se indica a metformina, que raramente ocasiona acidose láctica e que diminui o peso por conta da perda de apetite e reduz a hiperglicemia, visto que a concentração das lipoproteínas LDL e VLDL diminuem e a do HDL aumenta. Por estas causas, é um dos fármacos mais indicados e pode ser combinado as sulfoniluréias.

Tiazolidinedionas:

São hipoglicemiantes que aumentam a atividade da insulina, porém não estimulam a secreção de insulina, pois haverá uma quantidade grande de insulina já produzida pelo pâncreas pois esse medicamento é indicado quando a diabetes se deve à baixa sensibilidade insulínica das células. Ele é liberado na corrente sanguínea, aumentando a atuação da insulina presente no plasma sanguíneo. Ocorre também um aumento no consumo de glicose no músculo, dependente da insulina. A única droga deste tipo disponibilizada pela ANVISA é a pioglitazona, que tem como função melhorar a ação da insulina no músculo e no tecido adiposo, promovendo diminuição da glicogenólise no fígado. A é recomendação é uma dose única diária, que isoladamente não causará hipoglicemia. 

Feito por :Marco Silva


Bibliografia:
https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/saiba-como-funcionam-medicamentos-para-reducao-glicose-sangue.aspx
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhGsAH/hipoglicemiante-farmacologia

Dieta com pouco carboidrato na diabetes (Low-carb)

As dietas com pouco carboidrato são benéficas para diabéticos em geral. Elas propõem baixo consumo de alimentos ricos em carboidratos, como massas, pães e doces, e são ricas em proteínas, gorduras naturais, legumes e hortaliças.
Acontece que os carboidratos são quebrados em glicose no trato gastrointestinal. Quando essa glicose é absorvida, vai para o sangue e, com as dificuldades relacionadas à insulina que os diabéticos possuem, não adentra as células, o que causa um pico glicêmico. Já nas dietas com poucos carboidratos, esse pico é bem menor, justamente porque a ingestão de carboidratos é menor.
Na diabetes tipo 1, uma dieta com menor ingestão de carboidratos ajuda a controlar a glicemia e diminui a necessidade de aplicações de insulina, o que contribui para a melhora da qualidade de vida.
Já na diabetes tipo 2 o efeito positivo desse tipo de dieta é ainda mais benéfico. Essa diabetes está associada ao excesso de peso e nela a produção pancreática de insulina não consegue acompanhar a necessidade biológica do corpo. Assim, ao se diminuir a ingestão de glicose, diminui-se a necessidade de insulina. Além disso, esse tipo de dieta ajuda a emagrecer. Tudo isso caminha em direção à reversão do quadro de diabetes tipo 2.

Algumas receitas que podem ser incluídas na sua dieta de baixo consumo de carboidratos são:

Caçarola De Frango Pesto Com Queijo Feta E Azeitonas (para 4 pessoas)
Porcentagem nutricional:

80% Fat
17% Protein
3% Carbs (8g carbs)


Ingredientes
680g de coxas ou peito de frango
25g de pesto vermelho ou pesto verde
1 2/3 xícaras de creme de leite (de preferência fresco, pois a porcentagem de gordura é maior, em torno de 45%)
8 colheres de sopa de azeitonas pitted sem caroço
230g de queijo feta, cortado em cubos
1 dente de alho, picado
sal e pimenta
Manteiga para fritar

Instruções
  1. Pré-aqueça o forno a 200 °C.
  2. Corte as coxas ou os peitos de frango em pedaços pequenos. Tempere com sal e pimenta e frite na manteiga até dourar.
  3. Misture o pesto e o creme de leite em uma tigela.
  4. Coloque os pedaços de frango frito em uma assadeira juntamente com as azeitonas, o queijo feta e o alho. Adicione o pesto.
  5. Asse no forno por 20-30 minutos, até que o prato fique borbulhante e marrom claro ao redor das bordas.

Dica!

Adicione um mix de folhas na hora de servir, ou sirva com aspargos levemente salteados ou feijões verdes. Além disso, pode-se acrescentar sal marinho e azeite.


Lasanha De Couve-Flor De Baixo-Carboidrato (sem glúten) (para 4 pessoas)
Porcentagem nutricional:

69% Fat
23% Protein
8% Carbs (12g carbs)

Ingredientes
450g carne moída
1 cebola amarela
3 dentes de alho
2 colheres de sopa de extarto de tomate
400g de tomates amassados
1 colher de sopa de caldo de carne concentrado
8 colheres de sopa de vinho tinto
1 colher de chá de sal
1 pedaço de pimenta preta moída
Manteiga para fritar

(Molho de queijo)
1 xícara de nata
8 colheres de sopa de creme de leite (de preferência fresco)
120g de queijo ralado
sal e pimenta

Folhas de Lasanha
900g de couve-flor
4 ovos
½ colher de chá de sal
1 pedaço de pimenta preta moída
8 colheres de sopa de queijo parmesão ralado


Instruções

  1. Aqueça o forno a 200 °C.
  2. Comece com o molho bolonhesa. Frite a carne moída na manteiga e coloque em uma panela de fundo grosso. Pique a cebola e o alho e frite-os em manteiga. Finalmente adicione o extrato de tomate. Coloque a cebola frita, o alho e o extrato de tomate na panela e despeje os tomates amassados. Tempere com o caldo, vinho tinto, sal e pimenta preta e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos.
  3. Agora comece as folhas de lasanha. Coloque um papel manteiga em uma assadeira grande e com óleo. Rale cabeças de couve-flor de tamanho médio em um processador de alimentos ou em um ralador manual. A couve-flor deve ser finamente ralada. Coloque a couve-flor ralada em uma tigela e cozinhe por dois minutos no alto do forno de microondas. Mexa e ponha no microondas por mais dois minutos.
  4. Deixe a couve-flor ralada esfriar e coloque em um pano de cozimento (toalha) e retire o líquido em excesso amarrando e torcendo a toalha. Quase uma xícara de líquido deve sair, o arroz de couve-flor tem que ficar seco.
  5. Coloque o arroz de couve-flor - cerca de 3 xícaras (700 ml) - ovos e temperos em uma tigela e mexa-os juntos. Espalhe a massa sobre o papel manteiga e asse na grelha inferior do forno por cerca de 15 minutos. Remova e deixe esfriar. Corte em peças de tamanho adequado (como folhas de lasanha).
  6. Ponha o creme de leite para ferver, retire do fogo e mexa adicionando o queijo. Adicione sal e pimenta a gosto.
  7. Em um prato de assar fundo, adicione um pouco de molho bolonhesa, depois, massa de lasanha e molho de queijo. Alterne, acabando com molho de queijo e queijo parmesão ralado.
  8. Aumente a temperatura do forno para 225 °C e asse por 20 ou 30 minutos.


As receitas foram traduzidas e adaptadas de <https://www.dietdoctor.com/recipes/>

Por Marina Leal



Referências Bibliográficas:
https://www.dietdoctor.com/low-carb
https://www.dietdoctor.com/low-carb/benefits#diabetes
https://www.dietdoctor.com/category/diabetes/type-1-diabetes

Insulina inalável

Insulina inalável, ou Afrezza, produzida nos laboratórios Sanofi, é uma inovação no mercado o medicamento é utilizado para o tratamento alternativo a diabetes, em que a insulina (em pó é armazenadas em cápsulas) será administrada através da inalação por meio de um dispositivo que tem como função quebrar a capsula e assim liberar o pó para a inalação.    


                                          

O que acontece é que hormônio da insulina produzida pela célula β do pâncreas, que controla o nível de glicemia basal e facilita a entrada de glicose nas células do corpo (músculos, fígado, tecido adiposo). Como os diabéticos possuem uma deficiência ou ineficácia em produzir o hormônio da insulina necessário a aplicação de doses de reposições diárias e estimulantes.

Quando o paciente aspirar profundamente e forma firme, a insulina em pó será inalada e absorvida pelos pulmões e através da corrente sanguínea chega no pâncreas e assim quebrando o açúcar e assim levando a glicose para células e transformado-as em energia.

Indica que este medicamento seja utilizado após as refeições por ter uma ação rápida e assim ele controla e corrigi os picos de hiperglicemia (abaixando os níveis de açúcar no sangue há um curto prazo). Apesar deste tratamento ser menos desfavoravel do que a insulina injetável, o tratamento não irá substituir as injeções que um diabético irá necessita tomar para ter a insulina de efeito prolongado.

 A Afrezza possui vários benefícios principais são:

·         Ação rápida no organismo;

·         Controla os níveis de glicose na corrente sanguínea

·         Ser menos agressiva ao paciente;

·         Tem fácil utilização e é menos constrangedora;

·         Controla os picos de hiperglicemia

Apesar do Afrezza fornece muitos benefícios aos seus pacientes, a insulina inalável também possui suas desvantagens, as principais são:

·          É um tratamento de alto custo.

·          Não é eficaz como a insulina injetável.

·        É contra-indicado  para fumantes e pessoas com alguma doença pulmonar(asma, bronquite)

A Sanofi do Brasil está confiante de a que a inovação trará uma modificação considerável na qualidade de vida dos diabéticos que sentem dificuldade em adaptar-se a aplicação de injeções e também diminui o desconforto, além de poder ser aplicada em qualquer lugar e com menos preocupações de infecção ou dor.


(Todos os pacientes antes de utilizar a insulina inalável devem fazer o exame espirometria, que mede a capacidade pulmonar dos indivíduos.)



Por: Marco Silva

Bibliografia:


https://www.tuasaude.com/insulina-inalavel/

Imagem:


Pé Diabético - Neuropatia Diabética



De acordo com o artigo “Amputações de extremidades inferiores por diabetes mellitus: estudo caso controle” O número de casos de AEI (amputações de extremidades inferiores) ocorre 50% em diabéticos, e em 85% dos casos de AEI em DM (Diabetes Mellitus) ocorre a ulceração dos pés, que pode ser chamado de pé diabético. A amputação do pé é o agravamento mais comum de neuropatia diabética.
Sendo o motivo de quase dois terços das amputações diabéticas, a neuropatia diabética é a complicação mais incapacitante da diabetes. Ela ocorre quando seus nervos periféricos são afetados seriamente, tanto por mudanças nos vasos sanguíneos quanto por diferenciações no metabolismo.
Alguns riscos que podem levar a amputações na diabete são: hiperglicemia prolongada, ingerir bebidas alcoólicas, tabagismo, problemas relacionados a doenças vasculares e doenças neurológicas e o tratamento não adequado da diabetes.
O pé diabético ocorre quando uma ferida do pé não cicatriza e acaba infeccionando tornando-se uma úlcera. Esse problema acontece por conta da falta de circulação nos nervos periféricos (neuropatia diabética). A suscetibilidade do diabético de contrair a úlcera ocorre por conta da falta de resposta do corpo à inflamação.

A taxa de amputações em diabéticos que chegam ao estado de úlcera é alta, o que pode ser impedido com tratamentos simples. É importante tomar cuidados como manter os pés limpos e se certificar que o espaço entre os dedos esteja bem seco e usar meias sem costura e sem elásticos. Além disso, deve-se tomar cuidado com temperaturas altas que possam queimar a pele, sol, água quente. Para evitar queimaduras do sol é sempre indicado usar protetor solar nos pés. Por último é recomendado evitar manter-se com as pernas fechadas, para aumentar a circulação para as áreas extremas da perna.                                                
                                                                                                                                    Por: Samia Sayegh
Referencias: 

http://www.news.med.br/p/para-pacientes/10445/pe+diabetico+cuidados+simples+para+preveni+lo.html
http://www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/neuropatia-diabetica
https://www.researchgate.net/profile/Jose_Brasileiro/publication/240615671_Pe_diabetico_aspectos_clinicos_Diabetic_foot_clinical_aspects/links/565486af08ae4988a7b03e3d.pdf

  

                                   

História do Diabetes e Descoberta da Insulina

A primeira referência escrita, corresponde ao do papiro encontrado pelo arqueólogo e escritor alemão George Ebers em 1873, perto das ruínas de Luxor, que data do D.C. 1553.  Este papiro é hoje preservado na biblioteca da Universidade de Leipzig (Alemanha).
Em um rolo de papiro que atribuiu um sacerdote eminente médico Inmhotep relatou a existência de pacientes que perdem peso, tem muita fome, urina em abundância e são atormentados por uma grande sede. Era sugerido um tratamento de carne, cerveja, folhas de hortelã, gordura e sangue de hipopótamo, também oferendas e sacrifícios aos deuses.
Na Índia dez séculos depois esta outra referência no livro de Ayur Veda Sushruta. Uma estranha doença, típica de pessoas ricas e obesas, cuja característica mais marcante é ter a urina pegajosa com sabor doce e que atrai formigas, para que eles chamado de "Madhumeha" (urina mel). Assim Sushruta, o pai da medicina indiana, descrito diabetes mellitus, chamando "doença dos ricos".


<http://www.discourse-analysis.com/pages/india/india.html>

Aretaeus Capadócia, médico turco (81-138 d. C) nomeou o Diabetes que vem do grego, e significa "passagem" (do Dia = Day "a" e Betes = Betes "pass").. Apontou o curso fatal e resultado da doença. Ele interpretou os sintomas da doença com uma grande perda de peso dos pacientes e redução da gordura corporal.  
Em 1679, Thomás Willis (1621-1725), Inglês médico, lambeu o dedo na urina de um paciente com diabetes, provando assim o seu sabor doce (que já tinha feito uns mil anos antes, disse Sushruta); No outro lado, ele encontrou outros pacientes cuja urina não tinha gosto. Foi assim estabelecido dois tipos de diabetes, uma que aflige um número maior de pacientes cuja urina é doce, nome Mellitus (Mellitus Latim, mel), e outro sem açúcar, que ele chamou diabetes insípido. 
            Em 1778, Thomas Cawley realizou a autopsia de um diabético e observou-se atrofias em seu tecido pancreático, esta é a primeira referência, com base refere Diabetes Mellitus e pâncreas. 
            No século XIX, muitas dissecações foram feitas em animais. Em 1867, Paul Langerhans (1847-1888), patologista alemão, descobre no pâncreas de um macaco algumas células com uma estrutura diferente das células que produzem enzimas digestivas, cuja função é desconhecida. Em 1889, Joseph Von Mering e Oscar Minkowsky, fisiologistas da Universidade de Estrasburgo teve uma grande descoberta. Eles tinham pâncreas de um macaco completamente extirpado (com a intenção de ver os efeitos da ausência de suco pancreático na digestão dos animais) e observou que o animal expressava sede e micção frequente. Investigando a urina houve a percepção de que ela atraia muitas moscas levando a conclusão de que a urina do macaco tinha muito açúcar.
Feita esta mesma operação, concluiu então que a remoção do pâncreas produz naturalmente diabetes grave. A partir deste ponto, o foco de suas pesquisas foi sobre substâncias essenciais para a regulação do açúcar e de insulina.

< https://www.britannica.com/biography/Frederick-Banting>

            Em 1921, o canadense Frederick G. Bantin e Charles H. Teve uma ideia de ligar o ducto excretor pancreático de um macaco, fazendo uma glândula autodigestão, em seguida apertando o restante do pâncreas foi obtido um líquido que foi injetado em uma cachorra com diabetes chamada "Marjorie". Com o período de duas após a aplicação reduzia a hiperglicemia, assim então ele descobriu a insulina. Este cão sem pâncreas sobreviveu durante várias semanas com a injeção de extrato de Banting e Best, até que teve que ser sacrificado para terminar o extrato. Estes dois pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de Medicina em 1923.
            O primeiro teste em seres humanos foi realizado em 11 de janeiro de 1922, Leonard Thompson, um jovem de 14 anos com diabetes e peso de 29Kg, recebeu a primeira dose de insulina que ocasionou em uma melhoria, o paciente morreu 13 anos depois com uma causa de broncopneumonia.
             Na Espanha, o Dr. Rossend Carrasco (1922), obteve insulina através da remoção do pâncreas de porcos abatidos no matadouro municipal em Barcelona. Desta forma, ele tratou Francisco Pons, 20, que foi a primeira pessoa com diabetes tratados com insulina por toda a Europa.  

Por: Kamilla Pereira
Referências 
http://www.news-medical.net/health/History-of-Diabetes-(Portuguese).aspx
http://www.fleury.com.br/saude-em-dia/artigos/pages/uma-breve-historia-do-diabetes-e-seu-tratamento.aspx
https://www.endocrino.org.br/historia-do-diabetes/

Diabetes e sua Relação com as Frutas

O diabetes é uma doença com um grande número de incidência, uns dos assuntos mais importantes para se tratar do diabetes é a alimentação. No diabetes tipo 1 tem uma deficiência das células beta do pâncreas ocasionando uma dependência de insulina, pois essas células betas são responsáveis pela sua produção. Já no diabetes tipo 2 ainda há uma produção de insulina porem ela não tem um funcionamento eficaz fazendo com que o nível de glicemia fique alto no sangue mais que o comum. O tratamento do diabetes deve ser acompanhado por médicos especialista e nutricionistas para uma medicação e alimentação adequada.
Como o diabetes é uma doença que o metabolismo dos açúcares fica comprometido. Uma grande parte das pessoas devem ter um controle ao consumir alguns alimentos, até mesmo as frutas podem ser incluídas. Mas realmente existem frutas que podem ser proibidas para pessoas diabéticas? A resposta é não!
Contendo vitaminas, antioxidantes, minerais e fito nutrientes, as frutas tem sua função saudável para qualquer dieta. Algumas são melhores que outras para os diabéticos, isso acontece pelo índice glicêmico que tem as frutas, umas contendo mais açúcar que no caso das frutas é a frutose. Os diabéticos devem aderir uma dieta que tenha um equilíbrio, reduzindo o consumo de frutas que tem um índice de açúcar alto. Mantendo sua dieta somente com frutas frescas, com índice glicêmico baixo e com a presença de fibras, pois as cascas e polpas comestíveis ajuda a controlar os níveis glicêmicos no sangue.
 Alguns exemplos de frutas que podem ser consumidas por pessoas com diabetes é o abacaxi, banana prata, tangerina, melancia, pera, laranja baia e maça, por conter mais fibras e um menor valor de carboidratos. Outras frutas que contém um menor número de fibras e uma quantidade de carboidratos alta devem ser consumidas com restrições alguns exemplos é a Goiaba vermelha, uva, abacate e mamão papaya.

Alunas: Aléxia Borges Braga (grupo de frutas) e Kamilla Pereira da Silva (grupo de diabetes)