A cetoacidose diabética
ocorre com frequência maior em pacientes de diabetes tipo 1. Ocorre a cetoacidose
quando o fígado não consegue compensar a grande quantidade de cetonas. Na
hiperglicemia do diabético tipo 1 há falta de insulina, de maneira que a
glicose sanguínea não é transportada para dentro das células. Como fonte alternativa
de energia, o corpo metaboliza lipídeos, mais especificamente, ácidos graxos
provenientes de triglicerídeos e do tecido adiposo.
Para que haja uso de lipídeos,
os mesmos precisam ser transformados em corpos cetônicos, que são substancias ácidas
que desiquilibram o PH do sangue. Quando em grandes quantidades, são tóxicos e
podem levar a morte imediatamente.
A cetoacidose se
caracteriza pelo alto nível de corpos cetônicos e pelo baixíssimo nível de glicose,
que não acompanha a necessidade do corpo. Clinicamente, é possível notar que o
paciente, a princípio, apresenta sintomas semelhantes aos do início da diabetes,
como muita sede, grande quantidade de urina, enjoo frequente e boca seca.
As complicações mais importantes ocasionadas
são duas: isquêmica cerebral e intoxicação por corpos cetônicos.
A isquemia cerebral
ocorre por conta do alto consumo energético do cérebro em combinação com sua
baixa capacidade de armazenamento energético, de forma que há pouca gordura
para suprir as necessidades e, sem a insulina (na diabetes) propiciando a
entrada de glicose, o cérebro sofre os prejuízos energéticos atrelados à falta
de respiração celular.
A intoxicação cetogênica
é perigosa na medida que o excesso de corpos cetônicos, além da capacidade
tampão do sangue, acidifica o plasma sanguíneo. Essa mudança do PH sanguíneo desequilibra
reações necessárias ao corpo e favorece a desnaturação de diversas proteínas
indispensáveis.
Referências Bibliográficas:
https://www.google.com.br/amp/www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/cetoacidos-diabetica
http://www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/cetoacidose-diabetica
http://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/disfunções-endócrinas-e-metabólicas/diabetes-melito-e-distúrbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diabética-cad
Por Samia Sayegh e Marina Leal
Referências Bibliográficas:
https://www.google.com.br/amp/www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/cetoacidos-diabetica
http://www.diabetes.org.br/publico/complicacoes/cetoacidose-diabetica
http://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/disfunções-endócrinas-e-metabólicas/diabetes-melito-e-distúrbios-do-metabolismo-de-carboidratos/cetoacidose-diabética-cad
