A insulina é um hormônio regulador da taxa de glicose sanguínea.
Sua produção no corpo humano pode ser dividida em duas tipos: basal e
estimulada.
A insulina basal se refere a uma
quantidade de insulina produzida a uma taxa relativamente constante durante
jejum. Ela é responsável pela inibição da glicogenólise, glicogênese e
cetogênese.
A insulina estimulada, também
conhecida como bolus, ocorre quando o índice glicêmico ultrapassa 80/100 mg/dL,
como após ingestão de alimentos que contenham carboidratos. Ela se dá em duas
etapas: há primeiro um crescimento da produção de insulina e depois uma
manutenção de uma alta taxa de produção, sendo que a segunda fase é mais longa
que a primeira.
Devido ao maior conhecimento sobre
a diabetes, concluiu-se que o tratamento com insulina é capaz de melhorar a
qualidade de vida e evitar complicações severas relacionadas à hiperglicemia.
Dessa maneira, as injeções e canetas de insulina se difundiram pelo meio
médico.
A insulina usada nas aplicações
para diabéticos veio inicialmente de porcos e bois. A insulina desses animais
era retirada de seus pâncreas, purificada e usada na forma de injeções, porém,
por não ser totalmente compatível com a insulina humana, podia causar reações
alérgicas, normalmente leves. Com a descoberta de novas tecnologias na
área de DNA recombinante, a insulina utilizada na insulinoterapia foi
substituída por insulina humana sintética (NPH e regular) e mais recentemente,
estudos permitiram o desenvolvimento de análogos de insulina, que apresentam
variações na duração e tempo de reação.
Menos usados que a insulina humana
por conta do preço de fabricação consideravelmente mais elevado, os análogos de
insulina possuem alterações sutis em sua fórmula e podem funcionar como
insulinas ultrarrápidas ou de duração prolongada. São exemplos,
respectivamente, a Asparte (Novorapid) e a Glargina (LantusⓇ).
Existem ainda, misturas feitas com diferentes combinações de análogos de insulina, que possuem funcionamento misto.
Por Marina Lôbo Leal
Imagens Retiradas de: <http://uniube.edu.br/propepe/ligas/diabetes/arquivos/An%C3%A1logos_de_Insulina_Christian.pdf>
Referências Bibliográficas:
http://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/55-visao-geral-e-perfis-de-acao-das-insulinas-e-analogos-de-insulina
http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina
http://www.anad.org.br/conhecendo-melhor-os-analogos-de-insulina/
https://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19395