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DIABETES - UMA BREVE INTRODUÇÃO

A diabetes é uma doença de causas variadas que afeta o metabolismo humano. No entanto, todas as suas causas estão ligadas à insulina. ...

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Insulina e Análogos

A insulina é um hormônio regulador da taxa de glicose sanguínea. Sua produção no corpo humano pode ser dividida em duas tipos: basal e estimulada.
A insulina basal se refere a uma quantidade de insulina produzida a uma taxa relativamente constante durante jejum. Ela é responsável pela inibição da glicogenólise, glicogênese e cetogênese.
A insulina estimulada, também conhecida como bolus, ocorre quando o índice glicêmico ultrapassa 80/100 mg/dL, como após ingestão de alimentos que contenham carboidratos. Ela se dá em duas etapas: há primeiro um crescimento da produção de insulina e depois uma manutenção de uma alta taxa de produção, sendo que a segunda fase é mais longa que a primeira.
Devido ao maior conhecimento sobre a diabetes, concluiu-se que o tratamento com insulina é capaz de melhorar a qualidade de vida e evitar complicações severas relacionadas à hiperglicemia. Dessa maneira, as injeções e canetas de insulina se difundiram pelo meio médico.
A insulina usada nas aplicações para diabéticos veio inicialmente de porcos e bois. A insulina desses animais era retirada de seus pâncreas, purificada e usada na forma de injeções, porém, por não ser totalmente compatível com a insulina humana, podia causar reações alérgicas, normalmente leves. Com  a descoberta de novas tecnologias na área de DNA recombinante, a insulina utilizada na insulinoterapia foi substituída por insulina humana sintética (NPH e regular) e mais recentemente, estudos permitiram o desenvolvimento de análogos de insulina, que apresentam variações na duração e tempo de reação.

Menos usados que a insulina humana por conta do preço de fabricação consideravelmente mais elevado, os análogos de insulina possuem alterações sutis em sua fórmula e podem funcionar como insulinas ultrarrápidas ou de duração prolongada. São exemplos, respectivamente, a Asparte (Novorapid) e a Glargina (Lantus).
Existem ainda, misturas feitas com diferentes combinações de análogos de insulina, que possuem funcionamento misto.
Por Marina Lôbo Leal

Imagens Retiradas de:  <http://uniube.edu.br/propepe/ligas/diabetes/arquivos/An%C3%A1logos_de_Insulina_Christian.pdf>

Referências Bibliográficas:
http://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/55-visao-geral-e-perfis-de-acao-das-insulinas-e-analogos-de-insulina
http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina
http://www.anad.org.br/conhecendo-melhor-os-analogos-de-insulina/
https://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19395